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Vitória convincente
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De Leipzig ficara a sensação de que a exibição da nossa equipa justificaria mais
que o empate e no sábado, ante o Marítimo,
voltámos a ver um Benfica determinado, focado na obtenção da vitória e a
exibir-se em bom plano.
Uma boa exibição coletiva perante uma equipa que, importa recordar, esta época
já tirou pontos a FC Porto, Sporting e Braga.
Tratou-se do 11.º triunfo nas doze primeiras jornadas, um percurso que se traduz
no estatuto de líder isolado e que, igual ou
ainda melhor, só aconteceu seis vezes na história (melhor só em 1972/73). Desde
1983/84, há 36 anos, que não conseguíamos
tantas vitórias, à 12.ª ronda, como esta época.
Tem também impressionado o registo defensivo da nossa equipa. Os quatro golos
sofridos nas doze jornadas iniciais são o melhor
registo de sempre e só conseguido anteriormente em 1980/81, 1988/89 e 1990/91.
Foi também apenas nessas três temporadas que o
Benfica, à semelhança de 2019/20, conseguiu manter as redes invioladas num
máximo de nove partidas das primeiras doze.
Há igualmente a destacar três aspetos individuais relativamente ao jogo com o
Marítimo. Bruno Lage dirigiu a equipa pela 50.ª
vez em competições oficiais, Pizzi atuou de águia ao peito pela 250.ª vez,
excluindo os jogos particulares, e Vinícius fez um
hat-trick.
De realçar os números extraordinários de Bruno Lage no Campeonato com a 29.ª
vitória em 31 jogos. E de Pizzi muito se tem falado
também, já que entra em dezembro com o mesmo número de golos da época passada,
15, a melhor da sua carreira neste capítulo do jogo,
mantendo a apetência especial por assistir os colegas para golo (sete). Quanto a
Vinícius, com o hat-trick alcançado frente ao Marítimo,
já marcou doze golos em 16 jogos, dos quais seis a titular.
A nota negativa que infelizmente temos de destacar vai para a incompreensível e
inexplicável decisão do árbitro Fábio Veríssimo em
atribuir o segundo golo do nosso avançado ao maritimista Grolli.
Sabemos que não há uma lei que determine o que é um autogolo e que a avaliação
do árbitro é soberana. No entanto, é conhecida a
recomendação da FIFA para determinar este tipo de lances: “Se a bola entrasse
sem a intervenção do defensor, o golo deve ser
atribuído ao atacante, mesmo que não seja ele o último a tocar-lhe.” Simples e
evidentemente aplicável ao lance do terceiro golo
da nossa equipa.
A comunicação social, unânime em logo atribuir a autoria do golo a Vinícius
(assim como diversos especialistas e comentadores,
incluindo o site da Liga), deu conta de que Fábio Veríssimo terá sido
sensibilizado para reavaliar o lance, mas que terá mantido
a sua opinião, obrigando a Liga, e outros, a acatarem uma determinação
obviamente errada.
Este erro deturpa a realidade, desvaloriza o mérito de Vinícius, desrespeita o
espírito do jogo, contraria a recomendação da FIFA
e prejudica Grolli, do Marítimo, que vê o seu esforço em evitar um golo
adversário transformado numa ação penalizante para o seu
currículo. Para nós Vinícius fez um hat-trick porque foi ele quem marcou três
dos quatro golos da nossa equipa, mesmo que, por
absurdo, nenhum lhe tivesse sido atribuído.
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O Benfica marca, em média, 3,26 golos por jogo no
Campeonato Nacional desde 6 de janeiro de 2019.
FUTEBOL
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"Tivemos a capacidade de ter bons momentos e destaco o
carácter e a personalidade para irmos atrás do resultado"
Renato Paiva
FUTEBOL B
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O minuto 17 exibiu no Estádio da Luz o segundo
golo do Benfica na receção ao Marítimo (12.ª jornada da Liga NOS).
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Segunda parte bem conseguida e um disparo de
Gonçalo Ramos do meio da rua permitiu a recuperação no marcador.
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O Benfica venceu o Maia Basket na 10.ª jornada da
1.ª fase da Liga Placard de basquetebol.
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Equipa feminina de andebol ganhou na 9.ª jornada
da 1.ª fase do Campeonato Nacional de andebol.
ANDEBOL
FEMININO
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O Benfica deslocou-se à linha de Cascais e venceu
o Estoril Praia na 2.ª jornada da 2.ª fase (Série Sul) do Campeonato
Nacional.
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