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Sucesso americano
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A longa digressão da nossa equipa de futebol pelos
Estados Unidos da América foi bem-sucedida sob todos
os aspetos. Todos os objetivos foram atingidos!
Desde logo os desportivos. Apesar de, nesta fase da
temporada, os resultados não serem o mais relevante,
é ainda assim interessante que o Benfica tenha
conseguido o pleno de vitórias, com três. Recorde-se
que, nas duas participações anteriores benfiquistas
na International Champions Cup, atualmente o mais
prestigiado torneio da pré-época futebolística, o
Benfica não conseguira qualquer triunfo no tempo
regulamentar.
Os resultados obtidos significam, para já, que o
Benfica ocupará uma das duas primeiras posições no
torneio. A definição do vencedor aguarda pelo
desfecho da partida entre Manchester United e AC
Milan (agendada para 3 de agosto próximo), na qual
os ingleses terão de vencer por uma diferença de
quatro golos para superarem o Benfica na edição 2019
da ICC.
A preparação da equipa para a época prestes a
iniciar-se, consolidando processos e integrando as
caras novas, era o objetivo principal. Bruno Lage
demonstrou-se muito satisfeito: “A pré-época foi
boa, com registo competitivo muito forte. Tivemos
duas semanas muito boas nos Estados Unidos da
América. Saímos daqui com menos dúvidas.”
Também nas vertentes institucional, empresarial e
comercial foram cumpridos os objetivos delineados. É
entendimento geral, entre os membros da vasta
comitiva benfiquista, que os contatos estabelecidos
e as diversas atividades empreendidas possibilitarão
um salto qualitativo na organização e funcionamento,
a vários níveis, do clube e contribuíram
indelevelmente para a projeção da marca Benfica.
Registe-se, mais em particular, a dinâmica imprimida
em torno das Casas do Benfica, as quais, recorde-se,
são onze na América do Norte, tendo sido sete as
visitadas nesta digressão, incluindo a inauguração
da imagem uniformizada de duas delas (San Jose e New
Bedford). O destaque recai, naturalmente, nesta
última. Luís Filipe Vieira teve a possibilidade de
marcar presença e a muito significativa afluência de
benfiquistas foi motivadora para os diversos
desafios que se colocam ao clube. Viveram-se
momentos inesquecíveis, reveladores de que a mística
benfiquista perdura e se vive intensamente aquém e
além-fronteiras.
P.S.: “Enea” é o prefixo de origem grega (“nono”
para os latinistas) que o Benfica pode usar para
caracterizar a sua hegemonia no atletismo. Este fim
de semana, sagrámo-nos eneacampeões nacionais de
Pista. Foi a nona vez consecutiva que ganhámos o
Campeonato Nacional, um feito que, nas modalidades
consideradas principais, só a nossa equipa feminina
de voleibol, as “Marias”, havia conseguido
anteriormente (1966/67 a 1974/75). Este título
junta-se às conquistas dos títulos nacionais de
Futebol, Futsal e Voleibol, cimentando o domínio
desportivo benfiquista nas sete modalidades com
maior notoriedade no desporto português. Queremos e
lutaremos por mais na próxima temporada!
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