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Responsabilidade social
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Nunca um clube será verdadeiramente grande se não for capaz de perceber que as suas preocupações devem ir para além da competição, das rivalidades do dia a dia e das rotinas instaladas nos
relvados, nos pavilhões e nas pistas.
Todas as grandes organizações têm uma responsabilidade social que as deveria obrigar a responder perante tragédias como a que ocorreu na cidade da Beira, na sequência do ciclone
Idai. É preciso perceber, a cada momento, o mundo em que vivemos e aquilo que nos rodeia.
No caso de Moçambique, a exemplo do que já tinha acontecido noutras ocasiões, o Benfica disponibilizou-se, desde a primeira hora, para prestar o apoio possível. Nem poderia
ser de outra forma. Há uma operação global em marcha, promovida pela Fundação Benfica, que consiste no contínuo apelo a uma ampla mobilização nacional para a recolha de alimentos (enlatados).
Desde o passado dia 21 que é possível fazer entregas em qualquer Casa do Benfica. A partir de hoje (já sem os compromissos da Seleção Nacional), também o Estádio da Luz passa
a integrar este plano de recolha, que estará ativo até ao próximo domingo.
No âmbito desta campanha de Alimentos Por Moçambique, as equipas femininas do Benfica e do Sporting estarão no Estádio do Restelo (sábado, às 16 horas) para um dérbi cuja receita
reverte para as vítimas da catástrofe. E que se espera, naturalmente, que tenha a merecida afluência.
Ainda no quadro daquilo que entende ser a sua responsabilidade social, embora noutra dimensão, o Benfica volta a cumprir uma missão que repete sempre que é possível: dois jogadores
do futebol profissional (Svilar e Gabriel, desta vez) estão hoje no Hospital da Luz, ao início da tarde, para mais uma visita solidária.
Porque no Benfica TODOS CONTAM!
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